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Comitê para o Desenvolvimento Sustentável da Abiquim e CEBDS realizam debate sobre oportunidades e desafios da NDC brasileira e precificação de carbono

Terca-Feira, 21 de Julho de 2020

O Comitê para o Desenvolvimento Sustentável da Abiquim promoveu, no dia 20 de julho, o webinar de apresentação dos estudos do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) “Oportunidades e Desafios das Metas NDC para o setor empresarial” e “Precificação de carbono: o que o setor empresarial precisa saber para se posicionar” e sobre a “Carta Aberta – Setor Privado Apoia Precificação de Carbono no Brasil” ao Grupo Multidisciplinar sobre Mudanças Climáticas da associação.

O diretor geral da Croda América Latina, membro do Conselho Diretor da Abiquim e coordenador do Comitê para o Desenvolvimento Sustentável da Associação, Marco Carmini, parabenizou o CEBDS pelo trabalho e destacou a importância das discussões entre as empresas de diferentes segmentos para que os esforços conjuntos do setor empresarial possam contribuir com a mitigação do impacto global de emissões. “É preciso uma visão abrangente sobre o assunto e a química pode colaborar ao longo da cadeia para minimizar os impactos em todos os setores e influenciar as contribuições à NDC do Brasil para reduzir as mudanças climáticas”

A gerente de Relações Institucionais do CEBDS, Tatiana Assali, fez uma apresentação sobre o Conselho, criado em 1997 para estar na vanguarda do desenvolvimento sustentável e ser referência nacional e internacional nos fóruns de debate sobre o tema. Tatiana explicou que o CEBDS ainda faz a articulação para a definição das políticas públicas sobre o tema com o objetivo de acelerar a transição para uma economia mais sustentável. 

Os estudos “Oportunidades e Desafios das Metas NDC para o setor empresarial” e “Precificação de carbono: o que o setor empresarial precisa saber para se posicionar” e a “Carta Aberta – Setor Privado Apoia Precificação de Carbono no Brasil” foram apresentados pela gerente técnica do CEBDS, Karen Tanaka, que fez um alerta sobre a emissões brasileiras. “O Brasil diferentemente do mundo, que espera ter uma queda entre 6% e 7% nas emissões dos gases do efeito estufa (GEE) este ano, por causa da pandemia de Covid-19, resultado da queda no consumo dos combustíveis fósseis, deverá ter um aumento entre 10% e 20% nas emissões este ano em comparação com 2018, sendo que a maior parte dessas emissões vem da mudança no uso da terra”.

Karen lembrou que o Brasil tem uma das contribuições nacionalmente determinadas (NDC) mais ambiciosas do mundo. O estudo “Oportunidades e Desafios das Metas NDC para o setor empresarial” apresenta sugestões para os diversos segmentos econômicos contribuírem na redução de emissões de GEE. Entre as sugestões apresentadas estão a necessidade de o País aumentar o uso de bioenergia, reflorestar hectares de florestas, aproveitar o calor gerado nas próprias operações industriais e investir em soluções baseadas na natureza. 

Já sobre o estudo “Precificação de carbono: o que o setor empresarial precisa saber para se posicionar”, Karen explicou que: “além de ser um instrumento para atingir as NDCs, a precificação de carbono gera oportunidades de negócios para as empresas, que podem reduzir o custo de mitigação a curto e médio prazo. Este é um movimento mundial e estamos ficando para trás”, alerta.  Para aqueles que tenham interesse em estudar mais sobre o tema, o CEBDS também disponibiliza de forma gratuita o webinar “Introdução à precificação de carbono” em seu canal no YouTube. Clique aqui para assistir. 

A “Carta Aberta – Setor Privado Apoia Precificação de Carbono no Brasil” apresenta a posição de 40 empresas brasileiras de diversos segmentos econômicos, que defendem o estabelecimento de um mecanismo de precificação de carbono adequado às características da economia e ao perfil de emissões de GEE no País, que incentive investimentos, garanta a competitividade das empresas e estimule a inovação tecnológica de baixa emissão no Brasil. Karen lembra que, apesar de o setor industrial representar apenas 5% do total de emissões, “se é uma indústria de base ou é líder em seu segmento você tem um papel importante na colaboração para a redução de emissões”, ressalta. 

Ao final da apresentação, o diretor técnico do CEBDS, Ricardo Pereira, fez uma observação sobre a importância de o Brasil investir em uma economia de baixo carbono. “De todos os países que produzem, o nosso provavelmente tem uma das emissões mais baixas por causa da matriz energética limpa, mas ela não pode ser um ponto de acomodação”. 

Clique aqui para fazer o download do estudo “Oportunidades e Desafios das Metas NDC para o setor empresarial”.

Clique aqui para fazer o download do estudo “Precificação de carbono: o que o setor empresarial precisa saber para se posicionar”.

Clique aqui para fazer o download da “Carta Aberta – Setor Privado Apoia Precificação de Carbono no Brasil”.

Para alinhar o conhecimento dos membros do Grupo Multidisciplinar sobre Mudanças Climáticas, o Comitê para o Desenvolvimento Sustentável promove, durante o mês de julho, webinares gratuitos sobre estudos relacionados às mudanças climáticas. O último webinar da programação será uma apresentação sobre os Projetos PMR Partnership for Market Readiness e PMI Partnership for Market Implementation, iniciativas coordenadas pelo Ministério da Economia/SEPEC e Banco Mundial, que será realizada no dia 27 de julho, às 10 horas. 

O Grupo Multidisciplinar sobre Mudanças Climáticas conta com integrantes das seguintes empresas associadas: Arlanxeo, BASF, Birla Carbon, Braskem, Cabot, Clariant, Croda, Deten, Dow, Evonik, Ingevity, Innova, Nitroquímica, Oxiteno, Solvay e Wacker.

Podem se candidatar e participar do Grupo Multidisciplinar, os profissionais das associadas da Abiquim. Para participar é necessário encaminhar um e-mail para a gerente de Sustentabilidade da Abiquim, Aline Bressan, no endereço aline.bressan@abiquim.org.br para obter os links dos webinares.