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IHS apresenta as tendências para a indústria petroquímica aos associados da Abiquim

Terca-Feira, 16 de Junho de 2020

A Abiquim e a IHS Markit promoveram, no dia 9 de junho o webinar “Covid-19 – Impacto sobre a Petroquímica”, no qual foram abordadas as perspectivas e tendências para o futuro do mercado químico diante da pandemia de Covid-19 e de mudanças nos hábitos de consumo das pessoas. 

Segundo a vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios da IHS Markit para a América Latina, Rina Quijada, é importante se manter informado sobre as mudanças de cenários no setor, pois as alterações nos preços dos insumos impactam a indústria petroquímica e refletem o mercado internacional. “O webinar tem o objetivo de mostrar como o Brasil pode se colocar no mercado internacional de forma mais competitiva”.

O vice-presidente de Pesquisa de Produtos Químicos de Base da IHS Markit, Dewey Johnson, acredita que a recuperação econômica do setor industrial será mais rápida do que de outros setores como comércio, alimentação fora do lar e aviação, devido à dificuldade em implantar ações de segurança e higiene nesses ambientes que possuem um alto tráfego de pessoas. O executivo também disse que haverá uma queda da economia brasileira este ano, mas a recuperação do País já deverá ocorrer em 2021. “Apesar do cenário atual, a queda no setor químico não deverá ser tão grande como ocorreu em 2009”. 

Johnson destacou que o mercado hoje vê a importância das resinas termoplásticas para a segurança e higiene das pessoas. Segundo o executivo, o consumo de resinas usadas para a produção de bens não duráveis, como embalagens têm subido, mas as resinas usadas para a produção de bens duráveis têm e continuarão tendo um consumo baixo nos próximos meses. 

Segundo Johnson, o Brasil possui um grande mercado consumidor de bens duráveis como eletro-eletrônicos e automóveis e que geram impacto no consumo das cadeias químicas, mas apenas o volume do mercado não é suficiente para gerar um diferencial de competitividade na produção do setor químico. “Também é necessário ter um custo de matérias-primas e logístico a preços competitivos”, afirma. A vice-presidente de desenvolvimento de negócios da IHS Markit para a América Latina, Rina Quijada, completa: “o Brasil tem trabalhado nos últimos 10 anos para ter um mercado livre de gás, que poderia dar uma vantagem de preço para o mercado local e para exportação”. 

O webinar ainda contou com a análise do diretor-executivo da IHS Chemical, Richard Charlesworth, sobre o impacto da pandemia de Covid-19 nos preços do óleo e do gás natural e seu impacto no valor dos petroquímicos básicos. O executivo apresentou cenários com três valores distintos: 10, 25 e 50 dólares o barril do petróleo e segundo Charlesworth, os valores dos insumos estão voláteis, o que gera incertezas de mercado para os petroquímicos básicos, mas também cria vantagens competitivas para as indústrias localizadas em países que possuem acesso a óleo e gás natural com preços competitivos e que tenham menor dependência do custo dos insumos para o sucesso do seu negócio. “Essa diferença competitiva é válida tanto para o atual cenário como para o longo prazo”, avalia o executivo. 

O webinar “Covid-19 – Impacto sobre a Petroquímica” foi exclusivo para os associados da Abiquim, a moderação da apresentação foi realizada pelo presidente-executivo da Abiquim, Ciro Marino; e pelo diretor de Estratégia, Comunicação e Serviços da Braskem, Fábio Santos.