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Moradores participam do simulado de emergência do Polo do Grande ABC

Segunda-Feira, 16 de Dezembro de 2019

Foto: Angelo Baima/PSA

Moradores participam de simulado do Cofip ABC e PAM Capuava 


Moradores das ruas Patagônia e Paquistão, situadas no Parque Capuava, em Santo André, participaram do primeiro simulado de emergência com evasão da comunidade, coordenado pela Defesa Civil de Santo André, com apoio do Comitê de Fomento Industrial do Polo do Grande ABC (COFIP ABC) e do Plano de Auxílio Mútuo (PAM) Capuava, do dia 7 de dezembro, no Polo Petroquímico do Grande ABC.

No treinamento de segurança, o cenário de emergência em uma das empresas do Polo envolveu a queda simulada de um balão em chamas sobre um tanque de gasolina. O fogo se propagou e atingiu outros quatro tanques. Em função da combustão da gasolina, houve a emissão de fumaça, ocasionada pela queima de combustível; neste caso, poderia haver a inalação por parte dos moradores. O objetivo do exercício foi preparar a comunidade e os órgãos públicos para atuação segura em caso de eventual emergência.

O simulado ainda contou com a participação da Cetesb, Corpo de Bombeiros, Departamento de Engenharia de Tráfego (DET), Guarda Civil Metropolitana (GCM), PM e SAMU, além do Centro de Operações Integradas (COI), da Prefeitura de Santo André.

Na avaliação do coordenador de Saúde, Segurança e Meio Ambiente do COFIP ABC, Carlos Barbeiro, o exercício foi um marco porque representou a formação do Núcleo de Proteção e Defesa Civil da Comunidade (NUPDEC). “O mais importante neste simulado foi testar a infraestrutura, a fluência da comunicação entre as iniciativas pública e privada e, sobretudo, a participação da comunidade, uma vez que o foco é a proteção da comunidade e do meio ambiente”.

De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Santo André, Rafael Neves, o treinamento de segurança levou os moradores do Parque Capuava a pensarem sobre a segurança de maneira compartilhada com o município e a indústria, o que é muito importante. “A população correspondeu ao exercício. Colocamos a Defesa Civil como primeira instância para o chamado da comunidade. Saímos satisfeitos e prontos para um próximo simulado”, declara.

O químico da Cetesb, João Carlos Mucciacito, avalia que o treinamento de segurança teve saldo positivo porque a evasão dos moradores e o retorno às residências foram realizados de maneira bastante adequada. “A Cetesb teve o trabalho de monitorar as condições do ar atmosférico durante o episódio e ao término do cenário. Foi um evento de grande valia porque contemplou bem todas as situações emergenciais”, aponta.

O coordenador do PAM Capuava, Luiz Sarno, frisa que é muito improvável que um evento como o cenário simulado aconteça porque o nível de segurança das empresas é muito alto, mas o risco não é zero. “Devemos estar preparados e integrados para que o impacto à população e ao meio ambiente seja o menor possível caso algo aconteça. Este é o nosso foco: saúde, segurança e meio ambiente. A comunidade entendeu o recado e participou”, afirma.