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Secretário Especial Marcos Troyjo fala das perspectivas da agenda internacional para 2020 em Conselho Empresarial da FIRJAN

Segunda-Feira, 09 de Dezembro de 2019

Foto: Abiquim/Divulgação

O secretário especial Marcos Troyjo (SECINT/ME) fala do papel central das políticas comerciais 

para a retomada sustentável do desenvolvimento econômico de cargas 


O Conselho Empresarial de Relações Internacionais da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN) recebeu, no dia 5 de dezembro, o secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia (SECINT/ME), Marcos Prado Troyjo, que falou aos empresários fluminenses fazendo um balanço das ações do Governo sobre o processo de inserção internacional da economia brasileira ao longo do primeiro ano da sua gestão à frente da SECINT e detalhando as prioridades e perspectivas na agenda internacional para 2020.

De acordo com o secretário especial, o processo de inserção deve ser entendido como uma combinação das dimensões abertura comercial (reduções dos níveis tarifários), estrutura (logística, tributária, custos de energia), conjuntura (cenário internacional, contexto regional com os sócios do Mercosul) e visão (estratégias comerciais para centralizar o comércio exterior na elaboração das políticas econômicas). “Na modelagem institucional do novo governo, concentramos as estruturas responsáveis pelo comércio exterior para dentro do coração da formulação das políticas econômicas com o objetivo de eliminarmos o déficit de estratégia comercial dos últimos anos. O principal acordo que o Brasil precisa hoje é consigo mesmo para destravar a agenda das reformas estruturais, o que permitirá um novo modelo de desenvolvimento econômico amparado em competitividade e produtividade”, destacou o secretário.

Sobre a agenda de integração regional, esclareceu que a postura do Governo será a de garantir um Mercosul funcional, pragmático e com foco em projetos prioritários para a região, incluindo os de infraestrutura. “No Governo, somos todos fortes defensores da institucionalidade e precisamos de uma estratégia de desenvolvimento econômico coerente ao tamanho do País, lembrando que em 1998 o PIB nominal do Brasil e China eram os mesmos. O Mercosul tem que ser pragmático e estabelecer projetos prioritários, incluindo infraestrutura. Resumidamente, um Mercosul sem ideologia, pragmático e produtivo, capaz de posicionar a região no mundo de uma maneira estratégica”, afirmou Troyjo. 

A diretora de Assuntos de Comércio Exterior da Abiquim, Denise Naranjo, que participou do encontro na FIRJAN acompanhada do gerente de Assuntos de Comércio Exterior, Eder da Silva, destaca que o setor químico tem sistematicamente advogado que a inserção internacional deve obrigatoriamente estar atrelada a uma agenda de competitividade que contemple reformas estruturais como a da previdência, recentemente promulgada pelo Congresso Nacional, e tributária, além de estar de acordo com as normas internacionais, que garanta a efetividade dos mecanismos de defesa comercial e identifique as diferenças e importâncias estratégicas de todos os setores envolvidos. “O setor acredita que o comércio exterior tem papel decisivo na retomada do desenvolvimento econômico sustentável, apoia os mecanismos de facilitação de comércio exterior e é favorável à inserção internacional em um processo alicerçado em planejamento, avaliação de impacto econômico e regulatório, diálogo público, transparência e previsibilidade e condicionado à redução progressiva do Custo Brasil”, destaca Denise. 

Mais informações podem ser obtidas com a equipe de Assuntos de Comércio Exterior, pelo telefone (11) 2148-4742 ou pelo e-mail: eder.silva@abiquim.org.br