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Seminário “Desempenho e Tendências do Setor de Colas, Adesivos e Selantes” aponta tendência de produtos para o setor

Quinta-Feira, 08 de Novembro de 2018

A Comissão Setorial de Colas, Adesivos e Selantes da Abiquim realizou, no dia 25 de outubro, o seminário “Desempenho e Tendências do Setor de Colas, Adesivos e Selantes no Brasil”, que recebeu mais de 70 participantes entre presidentes e profissionais da área técnica, comercial, de pesquisa e desenvolvimento de empresas do setor, representantes de entidades da cadeia produtiva dos setores calçadistas e de embalagens flexíveis, além de químicos de renováveis.

Durante o seminário a diretora de Assuntos Técnicos da Abiquim, Andrea Carla Barreto Cunha, que destacou o trabalho desenvolvido pela Comissão Setorial de Colas, Adesivos e Selantes, para a produção de normas técnicas e na promoção de um ambiente de negócios, que permita o desenvolvimento do setor.

Já o responsável pelo Negócio de Especialidades Químicas da Braskem, Almir Cotias, explicou que o segmento tem sofrido transformações, mas com o olhar conjunto em toda a cadeia e uma agenda bem construída será possível fazer a diferença no desenvolvimento de novos caminhos para uma indústria química mais forte.  

A programação do evento foi desenvolvida para apresentar as necessidades dos segmentos clientes dos produtores de colas, adesivos e selantes. Segundo a engenheira de Aplicação da Braskem, Gabriela Ribeiro, que participa da Comissão há três anos, a presença de participantes foi superior às expectativas da Comissão e os palestrantes abordaram as tendências de onde o mercado vai, o que possibilita ao fornecedor fazer uma desconstrução da utilização dos produtos para aplicar no processo de desenvolvimento e na defesa de mercado. “Por exemplo, se a indústria perceber que está crescendo uma aplicação e ela não tem um produto para essa necessidade, é possível iniciar o desenvolvimento de um novo produto”.

A oportunidade de conhecer as necessidades dos setores clientes foi destacada pelo coordenador da Comissão, Murilo Brotherhood. “Todos estão em busca de produtos de performance que melhorem processos e a operação. A indústria pode contribuir com o desenvolvimento desses produtos, esse conhecimento estimula as áreas de pesquisa e desenvolvimento das empresas à buscarem soluções que vão de encontro às necessidades dos clientes”.  

Tendências e necessidades dos setores calçadista e de embalagens

A diretora de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira apresentou estudo “Estatísticas do Segmento de Colas, Adesivos e Selantes” com a evolução do mercado nos últimos onze anos e o crescimento da produção e consumo local em 2017 em relação ao ano anterior.

O gestor de Planejamento e Suprimentos da Klin, Cléuvis Comparoni, explicou que o segmento é um grande consumidor do setor de colas, adesivos e selantes, pois cada par de calçado leva de 25 a 30 gramas de adesivos e o Brasil produz cerca de 900 milhões de pares por ano.

O supervisor técnico da Grendene, Mailton Pacífico, que é responsável pela parte de EVA da empresa, explicou que existem oportunidades para os fabricantes de colas, adesivos e selantes, entre elas as melissas com palmilhas ou entressolas de EVA injetado, desenvolvidas para reduzir o peso do produto.

O diretor de Marketing e Inovação da Bemis na América Latina, Luiz Henrique Duarte, contou que no segmento embalagens flexíveis para produtos não duráveis, um dos desafios é reduzir o desperdício de alimentos e a evolução das colas, adesivos e selantes possibilitou a criação de embalagens multicamadas, que aguentam exposição química e térmica.

O diretor de vendas de Químicos Renováveis para América Latina e Ásia-Pacífico da Braskem, José Augusto Viveiro, afirmou que promover a sustentabilidade em toda a cadeia é uma necessidade do setor, a empresa tem buscado certificações de órgãos externos para seus produtos com o objetivo de agregar valor às empresas que estão nas etapas seguintes da cadeia.

O responsável de desenvolvimento de negócios de Químicos de Renováveis da Braskem, Éverton Van Dal, explicou que a biotecnologia deve ter um papel fundamental na química do futuro e por isso a empresa investe há quase dez anos na química de renováveis e conta com mais de 30 pesquisadores dedicados ao assunto, que também estudam como gerar valor para o setor de colas, adesivos e selantes, por meio da química de renováveis.