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Indústria química brasileira tem crescimento em 2017 em comparação ao ano anterior

Quinta-Feira, 21 de Dezembro de 2017

Fraca base de comparação e retomada da economia promovem melhora do setor


São Paulo, 21/12/2017 – A indústria química brasileira deverá encerrar 2017 com um faturamento líquido de US$ 119,6 bilhões, segundo estimativa da Associação Brasileira da Indústria Química – Abiquim e associações específicas dos segmentos ligados ao setor. O faturamento estimado para o ano é 9,5% superior ao registrado em 2016, quando a indústria química faturou US$ 109,2 bilhões. Apesar do crescimento em relação ao ano anterior o setor ainda está muito abaixo do resultado alcançado em 2014, quando encerrou o ano com um faturamento de US$ 146,9 bilhões.

O déficit da balança comercial de produtos químicos deverá fechar o ano em US$ 23,2 bilhões, pois o Brasil terá importado US$ 36,8 bilhões em produtos químicos e exportado US$ 13,6 bilhões. Entre os segmentos, o destaque é o de Produtos Químicos de Uso Industrial, representado pela Abiquim, que deverá encerrar 2017 com um faturamento de US$ 58,1 bilhões. O volume da produção de produtos químicos de uso industrial, medido em toneladas, deve crescer 0,9% em relação ao ano anterior, impulsionado pela retomada da economia.

Segundo a diretora de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira, surpreendentemente, apesar das dificuldades do início do ano, 2017 foi salvo por resultados mais favoráveis no segundo semestre, encerrando acima de 2016, tanto em volumes quanto em valores. “Vale destacar que os resultados de produção e vendas poderiam ter sido muito melhores não fossem os problemas estruturais de falta de competitividade. As oportunidades voltaram via elevação da demanda interna, que cresceu mais de 7% e foi suprida basicamente por importações, que representaram quase 40% de tudo o que País consume de químicos”, analisa Fátima.

A indústria química brasileira se manteve na 8ª posição no ranking mundial, que considerou o faturamento de 2016, quando a indústria faturou US$ 109 bilhões. Estão a frente do Brasil no ranking: China, Estados Unidos, Japão, Alemanha, Coreia do Sul, Índia e França. O setor químico brasileiro, representando 10,8% de toda a indústria de transformação, se manteve na terceira posição no PIB industrial nacional.

A Abiquim também acompanha a previsão de investimento no setor e a projeção é de que sejam investidos US$ 3,3 bilhões no setor de 2018 a 2022. De acordo com o presidente-executivo da Abiquim, Fernando Figueiredo, o volume de investimentos para os próximos anos é baixo e contempla basicamente a manutenção das plantas já existentes. “Enquanto o Brasil não tiver uma política industrial que ofereça isonomia competitiva à indústria química não serão feitos grandes investimentos no Brasil. O preço do gás-natural no País é de 2,5 a 3 vezes mais caro do preço praticado nos Estados Unidos, também temos a energia mais cara do mundo”, avalia Figueiredo.

Os dados do desempenho da indústria química foram apresentados na 22ª edição do ENAIQ – Encontro Anual da Indústria Química, realizado pela Abiquim – Associação Brasileira da Indústria Química, na manhã do dia 8 de dezembro, no WTC Events Center, em São Paulo. O ENAIQ teve patrocínio da Basf, Birla Carbon, Braskem, Cesari, Clariant, Deten Química, Dow, Du Pont, Elekeiroz, Ingevity, Innova, Nitro Química, Oxiteno, Rhodia Solvay, Unipar, Unigel, Ultracargo e White Martins.

O livreto “O Desempenho da Indústria Química em 2017” está disponível para download na home do site da Abiquim (www.abiquim.org.br).

Abiquim – Associação Brasileira da Indústria Química (www.abiquim.org.br) é uma entidade sem fins lucrativos fundada em 16 de junho de 1964, que congrega indústrias químicas de grande, médio e pequeno portes, bem como prestadores de serviços ao setor químico nas áreas de logística, transporte, gerenciamento de resíduos e atendimento a emergências. A associação realiza o acompanhamento estatístico do setor, promove estudos específicos sobre as atividades e produtos da indústria química, acompanha as mudanças na legislação e assessora as empresas associadas em assuntos econômicos, técnicos e de comércio exterior. A entidade ainda representa o setor nas negociações de acordos internacionais relacionados a produtos químicos.


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