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Importações de produtos químicos somam US$ 25,8 bilhões até setembro

Sexta-Feira, 21 de Outubro de 2016

Apesar da queda no valor importado, volume de compras externas registra aumento de 11,5% no período

O Brasil importou US$ 3,3 bilhões em produtos químicos no mês de setembro. O valor representa redução de 8,4% em relação a agosto deste ano e de 0,5% na comparação com setembro de 2015. Os produtos químicos mais importados foram os intermediários para fertilizantes, cujas compras externas totalizaram US$ 491 milhões no mês. Já as exportações, de US$ 984 milhões, em setembro, registraram queda de 8,5% na comparação com agosto e redução de 14,8% em relação ao mesmo mês de 2015.

No acumulado do ano, as compras externas de produtos químicos somam US$ 25,8 bilhões, uma diminuição de 11,5% frente ao mesmo período de 2015, ao passo que as vendas externas alcançaram praticamente a marca de US$ 9,0 bilhões, valor 8,9% menor que o registrado entre janeiro e setembro de 2015. Em termos de volumes, entretanto, tanto as importações, de 27,6 milhões de toneladas, quanto as exportações, de 12,1 milhões de toneladas, registraram aumentos de respectivamente 11,5% e 4,0%.

O déficit na balança comercial de produtos químicos, até setembro, chegou a US$ 16,9 bilhões, representando uma diminuição de 12,8% em relação a igual período de 2015. Nos últimos 12 meses (outubro de 2015 a setembro deste ano), foi registrado déficit de US$ 22,9 bilhões, o equivalente a uma retração de 9,8% em relação ao déficit de 2015, no valor de US$ 25,4 bilhões.

Para a diretora de assuntos de comércio exterior da Abiquim, Denise Mazzaro Naranjo, a aparente melhora do cenário comercial externo em produtos químicos se deveu fundamentalmente ao momento econômico e não a ganhos competitivos da indústria brasileira. “A retração do déficit em produtos químicos não significou recuperação de mercado interno para as empresas brasileiras, uma vez que os volumes importados continuam em alta, e as perspectivas da balança comercial setorial, até o final do ano, deverão estar relacionadas à conjugação de fatores conjunturais econômicos nacionais e dos indicadores de preços internacionais dos principais produtos da pauta importadora brasileira em produtos químicos”, destaca Denise.


São Paulo, 13/10/16
Éder da Silva
Equipe de Assuntos de Comércio Exterior – Abiquim