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Déficit em produtos químicos recua 11,6% entre janeiro e abril

Quinta-Feira, 21 de Maio de 2015

Cenário econômico e pressão cambial reduzem importações em 10,1% nos primeiros meses do ano

O déficit da balança comercial de produtos químicos atingiu US$ 7,8 bilhões nos quatro primeiros meses deste ano, equivalente a um recuo de 11,6% em relação ao mesmo período de 2014. De janeiro a abril de 2015, o Brasil importou US$ 11,9 bilhões e exportou US$ 4,1 bilhões em produtos químicos. Na comparação com o mesmo período do ano passado, as importações diminuíram 10,1% ao passo que as exportações recuaram 7,3%. No acumulado dos últimos 12 meses (maio de 2014 a abril de 2015), o déficit é de US$ 30,2 bilhões.

O item resinas termoplásticas foi o mais exportado pelo País, com vendas de US$ 550,8 milhões entre janeiro e abril deste ano, o que representou uma queda de 13,4% em relação aos mesmos meses de 2014. Já os intermediários para fertilizantes permanecem como o principal grupo da pauta de importação brasileira de produtos químicos, com compras de US$ 1,5 bilhão no acumulado do ano, registrando-se uma queda de 9,1% na mesma comparação.
 De janeiro a abril, os produtos químicos responderam por 19,0% do total de US$ 63,0 bilhões em importações e 7,1% dos US$ 57,9 bilhões em exportações realizadas pelo País. As importações de produtos químicos movimentaram 9,7 milhões de toneladas e o volume das exportações chegou a 4,9 milhões de toneladas. 

Apesar da redução do déficit em produtos químicos nos primeiros meses do ano, os resultados da balança comercial continuam sendo uma das principais preocupações do setor no País. “Estamos acompanhando com muita atenção as totalizações mensais do fluxo do comércio exterior brasileiro de produtos químicos. Tanto os valores quanto os volumes praticados demonstram que, quase na totalidade dos grupos de produtos, desde o início do ano, a redução de mais de 11,6% do déficit comercial setorial não se deve a ganhos de competitividade da produção nacional. Pelo contrário, e preocupantemente, foi motivada particularmente pelo cenário econômico atual de queda de demanda e pela forte pressão cambial dos primeiros meses do ano, além do fato de os preços internacionais ainda estarem abaixo de padrões normais para diversos produtos”, avalia Denise Naranjo, diretora de Assuntos de Comércio Exterior da Abiquim.



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