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Déficit em produtos químicos supera projeções e atinge US$ 31,5 bilhões em doze meses

Terca-Feira, 25 de Novembro de 2014


Compras externas excedem US$ 4 bilhões em todos os meses do segundo semestre, apesar da desaceleração do nível de atividade econômica acumulada no ano

O déficit na balança comercial de produtos químicos, nos últimos 12 meses, até outubro, alcançou US$ 31,5 bilhões, antecipando em dois meses o resultado que se estimava para o total consolidado em 2014. De novembro de 2013 a outubro deste ano, o Brasil importou US$ 45,9 bilhões em produtos químicos e exportou US$ 14,4 bilhões. Em termos de volume, as compras externas totalizaram, no mesmo período, 40 milhões de toneladas, ao passo que as exportações foram de 14,9 milhões de toneladas.

Em outubro, especificamente, foram importados US$ 4,4 bilhões em produtos químicos, valor 3,4% superior ao registrado no mesmo mês de 2013. As exportações, de US$ 1,3 bilhão, aumentaram 5,1%, na mesma comparação. Frente a setembro deste ano, as importações avançaram 2,5% e as exportações não acusaram qualquer variação percentual. 

No acumulado até outubro, as importações somaram US$ 38,4 bilhões e as exportações chegaram a US$ 12,2 bilhões. Em relação ao mesmo período de 2013, as compras externas tiveram um leve decréscimo de 0,6% e as exportações aumentaram 2,2%. As resinas termoplásticas, com vendas de US$ 1,7 bilhão, foram os produtos químicos mais exportados pelo País, até outubro. Os intermediários para fertilizantes, por sua vez, permaneceram como o principal item da pauta de importações químicas, respondendo por 16,2% do total das importações de produtos químicos. De janeiro a outubro, as compras desses produtos somaram US$ 6,2 bilhões, registrando, entretanto, expressiva queda de 9,8% em relação ao valor importado em igual período de 2013.

Para a diretora de Assuntos de Comércio Exterior da Abiquim, Denise Naranjo, um balanço preliminar do ano de 2014 mostra que avanços normativos e em procedimentos marcaram as políticas públicas de comércio exterior no ano, mas ainda existe uma vasta agenda de competitividade a ser implementada para a redução do déficit setorial. “Melhorias nos marcos normativos de regimes importantes como o drawback e o foco em ações de facilitação de comércio são os grandes destaques de comércio exterior no ano. Em 2015, a agenda de competitividade continuará prioritária para o setor, sobretudo no atual e gravíssimo contexto de escalada da participação de importados no atendimento do consumo interno de produtos químicos”, destaca Denise.



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