Abiquim reforça importância da inovação colaborativa no painel do MetaIndústria

Quarta-Feira, 12 de Novembro de 2025

Primeira foto: Yhebert Afonso: “O Brasil só vai conseguir dar um salto quando os grupos industriais se unirem.”

Segunda foto: A partir da esquerda, Yhebert Afonso (Abiquim), Cleber Sabonaro (Abia), Mauricio Muramoto

(Sindipeças) e Anita Dedding (Abimaq)

Foto: ABDI e Abiquim/Divulgação

O vice-presidente de Operações e Conformidade da Abiquim, Yhebert Gouveia Afonso, participou no dia 07 de novembro, em São Caetano, do painel “Inovação: cooperar e competir”, durante o lançamento do Edital MetaIndústria – iniciativa que vai apoiar Provas de Conceito (PoCs) em tecnologias 4.0 nos setores produtivos.

O painel reuniu também Anita Dedding (ABIMAQ), Mauricio Muramoto (Sindipeças | Abipeças) e Cleber Sabonaro (ABIA), que compartilharam desafios e oportunidades de inovação em seus segmentos.

Yhebert destacou que a indústria química brasileira, sexta maior do mundo, vive o desafio de se reinventar diante da transição energética e da alta do custo do gás natural, fator que impacta diretamente a competitividade do setor. “Precisamos pensar em políticas de Estado que assegurem previsibilidade e criem um ambiente propício à inovação e à produtividade industrial. Não há país forte sem indústria forte”, afirmou.

Para Anita Dedding, da ABIMAQ, “a digitalização é uma aliada essencial para aumentar a eficiência e a competitividade da indústria de máquinas e equipamentos, mas o processo exige continuidade e planejamento estratégico”.

A indústria automotiva, segundo Mauricio Muramoto, do Sindipeças, vem testando soluções digitais que reduzem perdas e melhoram a rastreabilidade. “O desafio é levar essas experiências para toda a cadeia de suprimentos.”

Já Cleber Sabonaro, da ABIA, observou que “a inovação tecnológica precisa andar junto com o compromisso com a sustentabilidade e a segurança alimentar – pilares da competitividade no setor de alimentos”.

Para Yhebert, programas como o MetaIndústria reforçam a importância da integração entre academia, governo e empresas na construção de soluções tecnológicas que aumentem a eficiência produtiva e reduzam custos. “A inovação nasce da colaboração e da troca de conhecimento. É isso que vai garantir o futuro da indústria brasileira”, completou.