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Gás do pré-sal pode reduzir dependência de fertilizantes e atrair investimentos, aponta Abiquim
Segunda-Feira, 25 de Agosto de 2025
No dia 20 de agosto, a Abiquim participou de audiência pública da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, em Brasília, que discutiu o tema “Potencial e desdobramentos de produtos nitrogenados no Brasil”. Representando a entidade, Eder da Silva, gerente de Assuntos de Comércio Exterior, apresentou um panorama da indústria química brasileira, destacando sua relevância para a economia nacional e o potencial de desenvolvimento a partir do gás natural do pré-sal.
Segundo Silva, o país tem condições de reduzir a dependência externa em fertilizantes nitrogenados e impulsionar investimentos no setor, desde que sejam assegurados pilares centrais para viabilizar o gás em bases competitivas. O primeiro é o programa “Gás para Empregar”, que busca ampliar a oferta e diversificar o número de fornecedores, reduzindo a reinjeção e otimizando a infraestrutura de escoamento. O segundo é a criação de condições para fertilizantes nitrogenados competitivos, com contratos de longo prazo, especificação técnica estável e preços desvinculados do uso energético. Por fim, destacou o papel dos leilões da PPSA, que podem viabilizar no curto prazo preços de gás entre US$ 4 e US$ 7/MMBTU, estimulando a retomada das plantas em operação e atraindo novos investimentos.
Esses pontos, segundo a Abiquim, são determinantes para garantir segurança ao agronegócio brasileiro, fortalecer a indústria nacional de fertilizantes e consolidar o papel estratégico do gás natural como motor de desenvolvimento.
Participaram ainda da sessão, Marcello Weydt, Diretor do Departamento de Gás Natural do Ministério de Minas e Energia (MME); Carlos Leonardo Teofilo Durans, Diretor do Departamento de Desenvolvimento da Indústria de Insumos e Materiais Intermediários do Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC); Adrianno Lorenzon, Diretor de Gás Natural da Associação dos Grandes Consumidores de Energia (ABRACE); e Jorge Delmonte, Gerente Executivo de Regulação Gás Natural do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP).
Para acompanhar a audiência na íntegra, clique aqui