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Economia Circular: Abiquim destaca papel estratégico da indústria química em audiência na Câmara dos Deputados

Terca-Feira, 24 de Junho de 2025

Marcelo Pimentel: “Produzir químicos no Brasil é melhor para o planeta”
Crédito: Abiquim/Reprodução     

      

No dia 18 de junho, a Abiquim marcou presença na audiência na Câmara dos Deputados, em Brasília, para debater a Política Nacional de Economia Circular. Marcelo Pimentel, gerente de Relações Institucionais da Abiquim, enfatizou a sustentabilidade da indústria química brasileira, destacando que ela possui a pegada de carbono mais baixa do mundo. Isso se deve, principalmente, à sua matriz energética majoritariamente renovável e à adoção de políticas de sustentabilidade desde a década de 1990. "Para cada tonelada de químicos produzida, ela emite de 5% a 51% menos CO2 em comparação a concorrentes internacionais", ressaltou Pimentel, ilustrando o avanço ambiental do setor no Brasil.

 

Apesar de a produção de químicos no Brasil ser mais benéfica para o meio ambiente global, Pimentel alertou para um cenário desafiador: o aumento expressivo da importação de produtos químicos. Atualmente, quase 50% do consumo nacional é suprido por importações, um salto significativo em relação aos 7% registrados em 1990. "Além de esses produtos importados virem de países com alta emissão de gases de efeito estufa, essa situação gera uma ociosidade de até 40% na indústria nacional, comprometendo não só a produção local, mas também os esforços de descarbonização e a ambição de redução de emissões da própria indústria química brasileira, que, para performar nesse quesito, precisa operar com uma capacidade produtiva mínima de 85%", salientou Pimentel, destacando o impacto negativo no desempenho ambiental e econômico.

 

O gerente da Abiquim reforçou o compromisso da entidade com a transição para uma economia circular, bem como o apoio à aprovação do PL 1874/2022, que propõe a Política Nacional de Economia Circular com foco no uso eficiente de recursos e na redução de resíduos.

 

Pimentel listou outros pontos cruciais que a Abiquim defende, como a implementação completa dessa política, um amplo debate sobre a circularidade multimateriais, análises aprofundadas dos impactos econômicos, sociais e ambientais, e a priorização da gestão de resíduos, do redesenho de produtos para circularidade e do uso de conteúdo reciclado. A Abiquim argumenta que a economia circular deve ser equilibrada em seus pilares ambiental, social e econômico, com regras harmonizadas e embasadas em evidências científicas, evitando proibições e incentivando novas tecnologias de reciclagem.

 

Diversas entidades participaram da sessão, incluindo representantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços; Ministério do Meio Ambiente; Ministério da Fazenda; Fundação Ellen MacArthur; Instituto Clima e Sociedade; Associação Brasileira de Municípios; Frente Parlamentar de Economia Circular; Confederação Nacional da Indústria (CNI); Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI); Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente (ANAMA); Associação Brasileira das Companhias Abertas (ABRASCA); e Associação de Investidores no Mercado de Capital (AMEC).

 

Clique aqui e acompanhe a audiência na íntegra