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Abiquim debate em Cubatão o presente e futuro do setor químico
Segunda-Feira, 02 de Junho de 2025
"A indústria química é a indústria das indústrias. Ela está na base de toda a economia e seu desempenho afeta diversos segmentos produtivos." Essa afirmação, feita por Luciane Nogueira, gerente de comunicação da Abiquim, resumiu o papel vital do setor durante o painel “O Caminho da Indústria ao Porto: Fortalecimento da Economia e Superação de Desafios”.
O debate aconteceu na Semana da Indústria 2025, evento promovido pela prefeitura de Cubatão entre 26 e 30 de maio, na própria cidade, cujo objetivo principal foi envolver a população em discussões, reflexões e experiências que mostram a força, os desafios e o futuro da indústria local e regional.
Nogueira reforçou a relevância da indústria química nacional, destacando sua 6ª posição no ranking mundial, além de ser o 3º maior setor industrial em termos de PIB e 1º em arrecadação de tributos federais, contribuindo com 11% do PIB industrial e gerando R$ 30 bilhões em impostos. “Com mais de 2 milhões de empregos diretos e indiretos, o setor emprega mão de obra qualificada. Como base para a inovação em setores como agricultura, saúde e energia, a indústria química brasileira se sobressai pela sustentabilidade: é a mais sustentável do planeta, com a menor pegada de carbono do mundo e a liderança em química de renováveis, utilizando 82,9% de fontes energéticas renováveis – um índice muito superior à média global.”
Apesar de seu potencial, Nogueira também abordou o cenário desafiador que a indústria química enfrenta, especialmente devido ao aumento das importações predatórias, levando a uma ociosidade recorde de 36% nas plantas brasileiras. Para reverter essa situação, de forma estrutural, a gerente da Abiquim enfatizou a necessidade de matéria-prima mais barata, como o gás natural, e o avanço de programas de incentivo, assim como tem feito os demais países no mundo. A esperança agora está no PRESIQ (Programa Especial de Sustentabilidade da Indústria Química), em debate no Congresso Nacional, que promete um impacto positivo de R$ 112 bilhões no PIB, a criação de até 1,7 milhão de empregos e um adicional de R$ 65,5 bilhões em tributos, consolidando o Brasil como uma potência industrial verde.
O painel contou ainda com a participação de Alan Mathias, secretário de Governo de Cubatão, Cláudio Alves, gerente-geral de Operações da Yara em Cubatão, e Fabrício Lopes, secretário municipal de Indústria, Emprego, Porto e Empreendedorismo - todos compartilhando suas visões sobre os rumos da indústria e sua integração com o setor portuário.
Acompanhe aqui o painel na íntegra a partir de 2h20