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Abiquim participa do 3º Fórum de Economia Circular, em Joinville
Quarta-Feira, 21 de Agosto de 2024
No dia 15 de agosto a Abiquim integrou o 3º Fórum de Economia Circular, evento presencial promovido pela Revista Plástico Sul, em Joinville (SC). No total, foram dois dias de imersão no universo da economia circular com apresentações e debates, além de ações e experiências relacionadas ao tema.
Em participação no painel ‘Políticas Públicas: Tratado Global, Reforma Tributária e seus impactos no setor’, Carolina Ponce de Léon, assessora de Sustentabilidade da Abiquim, afirmou que a indústria química brasileira reconhece a importância de um acordo internacional que harmonize regras e condições globais para combater os potenciais impactos dos plásticos por todo o seu ciclo de vida, com ênfase na minimização e eliminação dos resíduos gerados.
A posição da Abiquim, ressaltou Ponce de Léon, é que o acordo deva ser regular e disciplinar, e não proibir e banir a produção e produtos; e que as decisões envolvidas no desenho regulatório devam ser tomadas com base na ciência, a partir de estudos robustos, além de respeitar as particularidades locais de cada país. Assim, a entidade é totalmente contrária à imposição no Acordo de banimentos, limites à produção, bem como de restrições à exportação, que possam limitar o crescimento de países em desenvolvimento, o atendimento às necessidades básicas da população, elevando a desigualdade, e impactando economicamente e ambientalmente a sociedade. “Em seu lugar, a Abiquim defende que o Acordo possua foco nas medidas pós-consumo, principalmente voltadas ao adequado gerenciamento dos resíduos – causa principal da ‘poluição pelos plásticos’, em seu entendimento. Seja ao determinar padrões mínimos de gerenciamento a serem atendidos pelos países, seja criando estímulos a uma economia circular, a entidade defende que o Acordo deva colaborar para evitar o descarte inadequado e privilegiar a recuperação e a destinação ambientalmente adequada dos resíduos, favorecendo a melhoria ambiental nos países em desenvolvimento onde os efeitos da poluição são mais graves e profundos e onde se faz necessária uma transição justa e inclusiva.”
A assessora da Abiquim finalizou sua participação enfatizando a mensagem do setor: “Nosso objetivo é mostrar que um país forte pressupõe uma indústria forte e, portanto, ela precisa ser considerada neste acordo. O Brasil, além de ter grandes diferenciais rumo à uma economia sustentável, tem muito a ensinar para outros países.” Sob a mediação de Fabrício Soler (FIESP/ONU/S2F Partners/Rede ACV), fizeram ainda parte do painel, Magaly M. Menezes (ABIPLAST) e Mariana Orsini (Dow).
Para acompanhar o painel na íntegra, clique aqui