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Abiquim participa de audiência pública sobre hidrogênio sustentável, em Brasília
Quarta-Feira, 06 de Marco de 2024
Guilherme Marques: “Abiquim entende que o H2 sustentável deveria ser utilizado
preferencialmente para a descarbonização da indústria nacional.”
Foto: Reprodução TV Senado
“O hidrogênio sustentável precisa ser reconhecido como uma oportunidade de neoindustrialização para o Brasil. Este pode ser o caminho para o renascimento da indústria brasileira, de modo geral, e da química, em particular, em bases competitivas, viabilizando os necessários novos investimentos irradiadores de desenvolvimento para a economia do País.” Essa afirmação foi feita por Guilherme Marques, assessor de Inovação e Sustentabilidade da Abiquim, em audiência pública sobre o desenvolvimento da produção e do mercado de hidrogênio sustentável no Brasil, realizada no dia 27 de fevereiro de 2024, no Senado Federal, em Brasília.
Ainda em sua apresentação, Marques defendeu a posição da entidade que entende que o
o H2 sustentável deveria ser utilizado preferencialmente para a descarbonização da indústria nacional, enfatizando que o avanço da química do hidrogênio pode elevar a indústria química brasileira a um novo patamar de competitividade, o que pode contribuir com a redução do déficit da balança comercial de produtos químicos no País.
A percepção da indústria, afirmou ainda, Marques, é que a participação do governo, em seus diferentes níveis, com engajamento em atividades de coordenação, promoção e fomento será fundamental para viabilizar a utilização do hidrogênio sustentável como ferramenta de desenvolvimento. “Em especial, o desenvolvimento de um marco regulatório que esteja de acordo com as especificidades brasileiras será fundamental. Ou seja, país não poderá importar modelos prontos de outras regiões.”
Requerida e presidida pelo Senador Confúcio Moura (MDB-RO), a audiência realizada conjuntamente pelas Comissões de Serviços de Infraestrutura e de Meio Ambiente, teve como objetivo debater o potencial e os desafios para viabilizar a economia de hidrogênio sustentável como fonte renovável de energia no país, de sua utilização na indústria e a sua contribuição para a redução da emissão de gases de efeito estufa.
Participaram ainda do debate, Thiago Vasconcellos Barral, Secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento, do Ministério de Minas e Energia; Carlos Alexandre Principe Pires, Coordenador-Substituto do Departamento de Apoio ao Conselho Nacional de Mudança do Clima e ao Comitê Interministerial sobre Mudanças Climáticas, do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima; Rafael Menezes, Coordenador-Geral de Tecnologias Setoriais da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; Gustavo Fontenele, Coordenador-Geral da Secretaria de Economia Verde, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços; Radaes Fronchetti Picoli, Gerente-Geral de Combustíveis Sustentáveis da Petrobras; Alexandre Alonso, Chefe-Geral da Embrapa Agroenergia (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária); Juliana Borges de Lima Falcão, Gerente de Energia e Clima da Confederação Nacional da Indústria (CNI); José Ribeiro dos Santos Júnior, Conselheiro do Conselho Federal de Química (CFQ) e Professor Titular da Universidade Federal do Piauí; Paulo Emílio Valadão de Miranda, Presidente da Associação Brasileira do Hidrogênio (ABH2); Milton Fernando Rego, Presidente-Executivo da Associação Brasileira da Indústria de Cloro Álcalis e Derivados (Abiclor); Camila Ramos, Vice-Presidente de Investimentos e Hidrogênio Verde da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSolar); e Fernanda Delgado, Diretora-Executiva da Associação Brasileira das Indústrias de Hidrogênio Verde (ABIHV).
Para assistir o debate na íntegra, clique aqui