Identificação
Trocar a senha
Cadastre-se
Título
APOIO:
ANUNCIE
AQUI
Decisão do Governo sobre retomada de alíquotas de importação de resinas representa um passo rumo à reindustrialização
Terca-Feira, 28 de Marco de 2023
A Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM), reagiu com otimismo à portaria publicada pelo Governo, no último dia 21 de março de 2023, que versa sobre a retomada das alíquotas cheias de importação sobre as resinas termoplásticas.
Segundo o presidente-executivo da entidade, André Passos Cordeiro, esta decisão representa um grande passo rumo à reindustrialização do País. “A retirada das resinas termoplásticas da Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (LETEC) é uma das agendas emergenciais do setor e indispensável para a melhoria do cenário de curto prazo; com certeza vai reestabelecer as reais condições de competitividade da indústria nacional, e consequentemente aumentar a participação da indústria no PIB”, enfatiza.
Passos ressaltou ainda que a medida é um aceno positivo do Governo, que entendeu que a redução das alíquotas estava promovendo um processo de aceleração de desindustrialização, sobretudo comprometendo a indústria mais capilarizada do país - a química, fornecedora para todas as indústrias. “Esta retomada é benéfica para o setor pois contribui para o reestabelecimento da segurança jurídica necessária às operações industriais no País, além de preservar o mercado doméstico das vulnerabilidades externas neste atual momento, marcado por uma já importante sobrecapacidade global de produção e por novas plantas sendo instaladas ao redor do mundo com fortes políticas de estímulo industriais, como o Green Deal europeu e o Inflation Reduction Act dos EUA.
Dentro de um contexto global, onde redução de efeitos climáticos e uma economia circular e sustentável são os grandes focos, o Brasil tem uma janela importante de oportunidades, já que possui as principais vantagens comparativas que são importantes para o desenvolvimento de uma indústria química robusta: abundância em matérias-primas básicas, tanto provenientes do gás natural, como da biomassa e da mineração, um mercado consumidor e interno que por si só já justifica o crescimento, além da matriz energética mais limpa do mundo.