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Sabesp usa 10,7 mil toneladas de produtos químicos por mês para limpeza da água

Terca-Feira, 15 de Outubro de 2013

No Ano Internacional da Cooperação pela Água, profissional da Sabesp lembra a importância dos produtos químicos no tratamento da água

De acordo com Mercedino Carneiro Filho, químico no departamento de qualificação e inspeção de materiais e equipamentos da Sabesp, de forma geral, não há água disponível que dispense o uso de produtos químicos para torná-la potável. Segundo dados da Sabesp, somente na região metropolitana de São Paulo, o consumo médio por mês de produtos químicos nos últimos 12 meses para tratamento de água pela companhia foi de 10,7 mil toneladas, para uma média de 182 milhões de metros cúbicos de água tratados mensalmente.

Antes de chegar às casas, a água da Sabesp passa uma série de tratamentos. Nos processos de oxidação e desinfecção, o produto químico mais comumente utilizado é o cloro, porém há outros produtos que podem ser utilizados, como dióxido de cloro, cloraminas, permanganato de potássio, ozônio, compostos orgânicos clorados, entre outros. Para os processos de coagulação, floculação, decantação e filtração, predominam o uso de sais de ferro ou alumínio na forma de sulfatos, cloretos ou policloretos e polímeros orgânicos. Esses processos ainda podem ser otimizados com o uso de polieletrólitos. O ajuste de pH tem sido feito com produtos alcalinos, como cal, hidróxido de sódio e carbonato de sódio. Após o processo de filtração, a água recebe os últimos produtos químicos que servirão para garantir que a água permaneça potável até chegar ao consumidor. Para esse fim, usa-se cal e cloro, complementados com flúor para controle e prevenção da cárie dentária. “A recuperação da qualidade das águas é um processo muito importante na cadeia de abastecimento e os produtos químicos para tratamento de água possuem papel fundamental neste processo. O impacto dos processos de tratamento de água com o uso de produtos químicos pode ser notado pela redução de doenças de veiculação hídrica e pela queda da mortalidade infantil nas regiões onde há o abastecimento público”, afirma Mercedino.

Para o químico, os maiores desafios do setor de tratamento de água são a busca por novas tecnologias mais baratas e o desenvolvimento de produtos de menor custo que possam ser utilizados no processo. “A presença de compostos que, muitas vezes, não podem ser eliminados no tratamento convencional tem levado à aplicação de métodos que tornam o custo do tratamento muito alto”, explica. Entretanto, na opinião de Mercedino, os cuidados para garantir a qualidade da água devem começar muito antes. “A questão dos recursos hídricos passa pela recuperação das matas ciliares, coleta e tratamento de esgotos e disposição adequada de resíduos sólidos. A citação sobre educação ambiental ocorre em períodos comemorativos, tais como o Dia da Água, mas essas ações deveriam ser permanentes e claras para que surtissem algum efeito”, avalia.

Em 2013 é celebrado o Ano Internacional da Cooperação pela Água, da Unesco. Em virtude disso, a Abiquim está realizando uma série de reportagens buscando conscientizar sobre a importância do tratamento adequado da água.



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