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Governo lança Programa de Melhoria Contínua da Competitividade

Terca-Feira, 03 de Dezembro de 2019

Foto: Washington Costa/Ministério da Economia

O secretário especial do Ministério da Economia, Carlos Alexandre da Costa


O Custo Brasil consome das empresas um valor de aproximadamente R$ 1,5 trilhão ao ano, o que representa 22% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Segundo levantamento realizado pela Boston Consulting Group em parceria entre o Ministério da Economia e a iniciativa privada. 

Além de realizar o levantamento, o Ministério da Economia, por meio da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade (Sepec) lançou, no dia 28 de novembro, o Programa de Melhoria Contínua da Competitividade. 

Segundo o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos Alexandre da Costa, que assinou a portaria para a criação do Programa, será feita uma transformação na maneira como a competitividade é tratada no Brasil. “Em primeiro lugar, vamos evidenciar o problema e medir os componentes e as raízes de cada deficiência do nosso país que causam a perda de competitividade para as empresas", explica o secretário. "Mas este não é apenas um diagnóstico. É um novo processo que vai balizar o diálogo com o setor privado a partir de agora, torná-lo mais objetivo, transparente e detalhado. Saberemos qual o impacto no custo Brasil de cada medida, proposta ou sugestão apresentada, com as mudanças legais ou infra legais necessárias para que isso seja debatido, medido e priorizado", detalha.

O lançamento do estudo e do programa foram realizados no “Encontro Anual 2019 do Movimento Brasil Competitivo” e o estudo analisou os principais entraves à competitividade do setor produtivo brasileiro, tendo como referência o ciclo de vida das empresas. 

Foram elencados indicadores nas 12 áreas consideradas vitais para a competitividade do setor empresarial. O diagnóstico apresenta uma comparação do custo de se produzir no Brasil em comparação à média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). 

O mapeamento estimou o peso relativo entre os distintos elementos de Custo Brasil identificados. Essas estimativas buscavam se aproximar do custo real enfrentado pelas empresas, avaliando qual seria a redução de custos para elas caso o País tivesse o nível médio da OCDE nos seguintes temas de análise: abrir um negócio; financiar o negócio; empregar capital humano; dispor da infraestrutura; acessar insumos básicos; atuar em ambiente jurídico e regulatório eficaz; integrar com cadeias produtivas globais; honrar tributos; acessar serviços públicos; reinventar o negócio; competir e ser desafiado de forma justa; retomar ou encerrar o negócio. 

A Abiquim é uma das apoiadoras do projeto junto com a Associação Brasileira da Indústria de Tubos e Acessórios de Metal (Abitam), Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Grupo FarmaBrasil, Instituto Aço Brasil e Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC).