Inauguração da nova sede do Instituto de Biossintéticos e Fibras do Senai

Segunda-Feira, 11 de Novembro de 2019

Foto: CNI/Divulgação

A nova sede do Instituto Senai de Inovação em Biossintéticos e Fibras (ISI)

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil (Senai Cetiqt) inaugurou, no dia 8 de novembro, a nova sede do Instituto Senai de Inovação em Biossintéticos e Fibras (ISI), no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Cidade Universitária, na capital fluminense.

A nova sede do instituto possui laboratórios de Biotecnologia, Engenharia de Processos, Transformação Química e Fibras e infraestrutura para atender a indústria de fibras, fios, tecidos e malhas, as indústrias químicas, aeroespacial, a agricultura, entre outras. Entre os cerca de cem projetos já executados estão o desenvolvimento de nova fibra anti-chamas para uso em tecidos de uniformes de proteção individual; utilização de nanocelulose em curativos para queimaduras e aditivação de grafeno em têxteis para a produção de eletrônicos vestíveis.

“Quando vemos o que está sendo desenvolvido neste Instituto, fica claro que a indústria precisa e pode se modernizar com apoio de instituições que já fazem um belo trabalho no Brasil. O brasileiro tem capacidade e inteligência para prestar serviço ao mundo inteiro”, avaliou o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, após descerrar a placa de inauguração do centro.

A implantação do centro recebeu investimento de cerca de R$ 70 milhões em equipamentos de última geração. “Este Instituto de Biossintéticos tem o papel de apoiar a capacidade inovativa da indústria brasileira. O que está sendo desenvolvido são soluções reais, de aplicação da ciência para o desenvolvimento do PIB (Produto Interno Bruto) industrial”, explicou o diretor-geral do SENAI, Rafael Lucchesi. 

O ISI nasceu em janeiro de 2016 e, em apenas três anos, conseguiu mais de 100 projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D), dos quais mais de 50 já foram entregues com resultados para a indústria. Segundo o gerente do ISI, Paulo Coutinho, a mudança para o Parque Tecnológico da UFRJ, vai aproximar o instituto a uma região que além da própria universidade, estão os centros de pesquisas de empresas como Ambev, L’Oreal e Petrobras. A Abiquim foi representada pelo presidente-executivo Ciro Marino.