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Presidente Michel Temer participa da cerimônia de abertura do Encontro Anual da Indústria Química

Segunda-Feira, 11 de Dezembro de 2017

Dados do segmento industrial químico são divulgados no Encontro, que aconteceu no dia 8 de dezembro 

Presidente da República, Michel Temer cumprimenta o presidente do Conselho Diretor da Abiquim, Marcos De Marchi, durante abertura do ENAIQ 2017


São Paulo, 11/12/2016 – O Presidente da República, Michel Temer, participou da cerimônia de abertura da 22ª edição do ENAIQ – Encontro Anual da Indústria Química, realizado pela Abiquim – Associação Brasileira da Indústria Química, na manhã do dia 8 de dezembro, no WTC Events Center, em São Paulo.


O presidente falou sobre o compromisso de seu governo, iniciado em um período de recessão, que trabalha seguindo três premissas: diálogo, responsabilidade fiscal e responsabilidade social. “18 meses após o início do governo, já existem sinais positivos na economia, que reage apenas diante de dados concretos”.


Temer lembrou que uma das primeiras medidas de seu governo foi o compromisso em controlar os gastos públicos e eliminar o déficit. Ele afirmou que o governo está comprometido com as reformas: previdenciária e tributária, que serão benéficas a longo prazo. O Presidente contou que a reforma previdenciária não prejudicará os trabalhadores e acabará com privilégios dos profissionais do setor público com altos salários. A simplificação tributária será o próximo tema a ser trabalhado pelo governo. “Isso ajudará o setor químico brasileiro a subir da oitava, para a sexta ou sétima posição no ranking das indústrias químicas mundiais”. 


O presidente do Conselho Diretor da Abiquim, Marcos De Marchi, afirmou na abertura do evento a necessidade de priorizar a agregação de valor aos recursos naturais, para que a indústria possa gerar empregos, riqueza e bem-estar social. De Marchi lembrou que os produtos da indústria química estão presentes em todos os setores industriais e são uma das grandes responsáveis pela produtividade agrícola. O executivo afirmou que o setor participa dos grupos do Gás para Crescer e uma das expectativas do setor é que seja contemplado o gás matéria-prima a preços internacionais, pois a indústria química sabe transformar este gás em fertilizantes, tintas e outros produtos importantes para o emprego e o desenvolvimento. 


Um fator preocupante citado pelo executivo é o crescimento da presença do produto importado no mercado nacional, que atualmente representa 38% do consumo. Mas De Marchi cita que o País é um dos mais bem posicionados para fomentar o crescimento da indústria química. “Temos abundância de matérias-primas de origem fóssil, vegetal e mineral; mercado consumidor de porte; e parque industrial completo”.


O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, afirmou que em 18 meses o governo foi capaz de trabalhar com iniciativas que reanimaram a indústria de óleo e gás. Mas destacou a necessidade do País aumentar sua estrutura em oleodutos com o objetivo de melhorar a logística no Brasil. “Além de melhorar as condições para quem quer empreender no País”. 


Desempenho da indústria química brasileira em 2017

A indústria química brasileira deverá encerrar 2017 com um faturamento líquido de US$ 119,6 bilhões, segundo estimativa da Abiquim e associações específicas dos segmentos ligados ao setor. O faturamento estimado para o ano é 9,5% superior ao registrado em 2016, quando a indústria química faturou US$ 109,2 bilhões. Apesar do crescimento em relação ao ano anterior o setor ainda está muito abaixo do resultado alcançado em 2014, quando encerrou o ano com um faturamento de US$ 146,9 bilhões.


Entre os segmentos, o destaque é o de Produtos Químicos de Uso Industrial, representados pela Abiquim, que deverá encerrar 2017 com um faturamento de US$ 58,1 bilhões. Já o déficit da balança comercial de produtos químicos deverá fechar o ano em US$ 23,2 bilhões, pois o Brasil importou US$ 36,8 bilhões em produtos químicos e exportou US$ 13,6 bilhões. 


A indústria química brasileira se manteve na 8ª posição no ranking mundial, que considerou o faturamento de 2016, quando a indústria faturou US$ 109 bilhões. Estão a frente do Brasil no ranking: China, Estados Unidos, Japão, Alemanha, Coreia do Sul, Índia e França. O setor químico brasileiro se manteve na terceira posição no PIB industrial nacional, estimulado pela queda da indústria automobilística, representando 10,8% de toda a indústria de transformação.

 

Enaiq 2017 

Durante o evento ainda foi realizada a cerimônia de entrega dos troféus aos vencedores do Prêmio Kurt Politzer de Tecnologia 2017, que prestigia a PD&I do País, reconhecendo projetos de inovação tecnológica na área química que demonstrem inventividade e criatividade. Os prêmios foram entregues:

 

Na categoria Empresa, o prêmio foi concedido à Oxiteno pelo projeto “Desenvolvimento de fase contínua para fluidos de perfuração de baixa toxicidade e alta biodegradabilidade”. Na categoria Pesquisador, o prêmio foi concedido aos professores doutores Luzia Valentina Modolo e Ângelo de Fátima da Universidade Federal de Minas Gerais, pelo trabalho “Desenvolvimento de Fertilizantes à Base de Ureia com Eficiência Aumentada”. Na categoria Empresa Nascente de Base Tecnológica (Startup), o prêmio foi concedido à Wier Tecnologia Plasma Frio e Ozônio, pelo trabalho “Inovadora Tecnologia Verde para o Real Tratamento de Efluentes”. Os alunos vencedores das Olimpíadas de Química também receberam uma homenagem e entrega de medalhas.

 

O 22º Encontro Anual da Indústria Química (ENAIQ) teve patrocínio da Basf, Birla Carbon, Braskem, Cesari, Clariant, Deten Química, Dow, Du Pont, Elekeiroz, Ingevity, Innova, Nitro Química, Oxiteno, Rhodia Solvay, Unipar, Unigel, Ultracargo e White Martins. 


Abiquim – Associação Brasileira da Indústria Química (www.abiquim.org.br) é uma entidade sem fins lucrativos fundada em 16 de junho de 1964, que congrega indústrias químicas de grande, médio e pequeno portes, bem como prestadores de serviços ao setor químico nas áreas de logística, transporte, gerenciamento de resíduos e atendimento a emergências. A associação realiza o acompanhamento estatístico do setor, promove estudos específicos sobre as atividades e produtos da indústria química, acompanha as mudanças na legislação e assessora as empresas associadas em assuntos econômicos, técnicos e de comércio exterior. A entidade ainda representa o setor nas negociações de acordos internacionais relacionados a produtos químicos. 



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