O Seminário Abiquim de Tecnologia e Inovação, que será realizado nos dias 12 e 13 de julho, durante o 46º Congresso Mundial de Química (IUPAC 2017), proporcionará a seus participantes conhecer as principais tendências tecnológicas de quatro temas importantes para o desenvolvimento da indústria química nacional por meio dos painéis: ‘Desafios da Biotecnologia Industrial no Brasil’, ‘Soluções da Química para o Setor de Óleo & Gás’, ‘Venture Capital como Mecanismo de Fomento à Inovação’ e ‘O Setor Químico e a Indústria 4.0’. 

Além de profissionais da indústria química, o seminário contará com a participação de representantes de outros segmentos econômicos, que apresentarão as tendências do setor em suas áreas de atuação.  Um dos palestrantes que fará uma apresentação no seminário é o consultor da IBM Brasil para a indústria química, Luis Arouche, que participará do painel ‘O Setor Químico e a Indústria 4.0’.

Em sua apresentação, Arouche contará como o modelo de Indústria 4.0 poderá reduzir o peso das preocupações para as unidades produtivas. Segundo o consultor, na indústria química, onde existe uma exposição a situações de risco à saúde e segurança dos trabalhadores, as melhorias proporcionadas pelo modelo são enormes. “A cadeia de suprimentos poderá ser melhor monitorada e controlada uma vez que todas as etapas da produção poderão ter seus dados acessados. A partir das informações coletadas em tempo real em cada um dos equipamentos da linha de produção e por meio de sistemas cognitivos, será possível gerar configurações e parâmetros muito mais consistentes e confiáveis para os engenheiros de produção. Como resultado dos pontos mencionados podemos citar o aumento da receita, redução dos custos de parada de produção, otimização do uso dos recursos produtivos, redução dos acidentes envolvendo trabalhadores, entre outros benefícios”.

 

 

Segundo Arouche, a IBM investe para liderar o mercado global de IoT (internet das coisas) e inaugurou no fim do ano passado o IBM Watson IOT Center em Munique, na Alemanha, centro de pesquisa dedicado ao setor de manufatura cognitiva, indústria 4.0 e IoT. “Entre os casos já desenvolvidos para a indústria química posso citar alguns exemplos como a análise preditiva para falhas em ativos, otimização dos ativos de manufatura, gestão inteligente de qualidade, analítico para o processo de qualidade em indústrias químicas, smart field instrumentation, realidade aumentada para o operador de campo”. 

O painel ‘O Setor Químico e a Indústria 4.0’ ainda contará com a participação internacional do professor e doutor da Sociedade de Engenharia Química e Biotecnologia da Alemanha (Dechema), Willie Meier; do gerente geral da Ecolab, Jatyr Drudi Junior; e do vice-presidente de Serviços Técnicos da Basf para América do Sul e vice-presidente tesoureiro da VDI-Brasil, Willi Nass. A moderação será feita pelo o diretor executivo da VDI-Brasil (Associação de Engenheiros Brasil – Alemanha), Johannes Klingberg.

O Seminário Abiquim de Tecnologia e Inovação será realizado no WTC Sheraton, na Avenida das Nações Unidas, nº 12.559 – Brooklin Novo, em São Paulo. Por acontecer dentro da IUPAC 2017, os participantes do seminário também poderão participar dos painéis e simpósios realizados no Congresso Mundial de Química. 

Os associados da Abiquim terão o mesmo desconto que os associados da Sociedade Brasileira de Química (SBQ). 

Os interessados em se inscrever precisam encaminhar um e-mail para o endereço: seminariotecnologia@abiquim.org.br. 

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O Seminário Abiquim de Tecnologia e Inovação tem patrocínio da Birla Carbon, Chemical Abstracts Service (CAS), Croda, Ecolab, Elekeiroz, Innova, Oxiteno, Senai Biomassa e Senai Cetiqt. Além do apoio institucional da Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor), Associação Brasileira de Engenharia Química (Abeq), Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades (Abifina), Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha (VDI), Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal), Associação Brasileira dos Distribuidores de Produtos Químicos e Petroquímicos (Associquim), Dechema (Sociedade para Engenharia Química e Biotecnologia da Alemanha), Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e Sindicato das Indústrias de Produtos Químicos para Fins Industriais e da Petroquímica no Estado de São Paulo (Sinproquim),  Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg).