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Deputado João Paulo Papa, presidente da Frente Parlamentar da Química é entrevistado pelo jornal A Tribuna

Quinta-Feira, 16 de Marco de 2017

O deputado federal João Paulo Papa (PSDB/SP), presidente da Comissão Executiva da Frente Parlamentar da Química (FPQuímica) na Câmara Federal, concedeu uma entrevista ao repórter Manuel Alves Fernandes, do jornal A Tribuna, de Santos. Na entrevista, o parlamentar falou sobre o trabalho desenvolvido pela frente parlamentar, que tem a participação de 232 integrantes, entre deputados e senadores, e os principais pontos de atuação da frente em defesa do setor químico. 

Confira abaixo a entrevista publicada pelo jornal A Tribuna, no dia 3 de março. 

 
A Tribuna: Qual é a meta básica da frente?
João Paulo Papa: O aprimoramento das políticas públicas federais para restabelecer a competitividade da cadeia produtiva do setor químico, petroquímico e de plástico, além de promover o debate sobre as ações estratégicas necessárias para possibilitar a retomada dos investimentos no setor. 

A Tribuna: O que o levou à direção?
João Paulo Papa: Pelo fato de ser da Baixada Santista e pelo peso do Polo Industrial de Cubatão, e também de Guarujá, fui convidado e eleito para presidir a frente. Devo lembrar que, hoje, 40% dos empregos gerados em Cubatão estão ligados à indústria química. É um setor importante em especial para São Paulo (ABC e Cubatão), Rio Grande do Sul (Triunfo) e Bahia (Camaçari). Como deputado de São Paulo, onde está a maior concentração química, não posso passar ao largo dessa responsabilidade. 

A Tribuna: Como define essa importância para a indústria?
João Paulo Papa: Ao longo do tempo que integrei a frente, que é muito bem assessorada por especialistas do setor, fui criando uma consciência de que a indústria é a base de todas as demais indústrias. Não há país forte hoje sem uma indústria química forte. E o Brasil tem todas as condições de ser um país mais desenvolvido na área química, porque temos demanda intensa, temos base de consumo interno, não precisamos nem depender da exportação. O Brasil tem o fundamental para se desenvolver nesse setor, que é a matéria prima abundante e energia. São os principais fatores que fazem uma nação ser forte. Temos uma indústria de gás e petróleo crescendo e projetando uma exploração da riqueza maior nos próximos anos. E o gás é a grande matéria prima para o setor químico. Temos minerais e temos terras raras. Recentemente esse grupo de apoio formado por oito entidades obteve um financiamento do BNDES e elaborou um estudo profundo sobre o setor, feito pela consultoria Bain & Company e a Gas Energy sobre os gargalos do setor. Um deles, por exemplo, explica por que a indústria química perdeu nos últimos quatro anos dois postos na classificação do cenário internacional. Mas a boa notícia do estudo é que o País tem todas as condições para recuperar esses pontos perdidos e alcançar mais posições de destaque. 

A Tribuna: Compartilha da posição otimista da Abiquim?
João Paulo Papa: O Brasil tem tudo para se recuperar. O país tem o fundamental: consumo interno e matérias primas e energia em abundância. Se nós soubermos usar com inteligência esse potencial seremos uma indústria forte.