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Evento da Abiquim promoverá debates para ajudar Brasil a cumprir acordo aprovado na COP-21

Quinta-Feira, 24 de Marco de 2016

Com o objetivo de discutir o papel da indústria química na redução das emissões de gases de efeito estufa, a Abiquim realiza no dia 1º de abril o evento “O Acordo de Paris: A contribuição da indústria química para a agenda brasileira”, que reunirá representantes dos Ministérios da Fazenda, da Ciência, Tecnologia e Inovação e do Meio Ambiente e da indústria química. 

Os participantes debaterão as ações para o cumprimento do acordo, ratificado por 195 países durante a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-21), realizada na cidade de Paris, em dezembro de 2015. O Acordo de Paris determina que os países ajam para que a temperatura média do planeta sofra uma elevação “muito abaixo de 2 graus” até 2100, em comparação à média do planeta antes da Revolução Industrial, e se esforcem para limitar o aumento de temperatura a 1,5 graus. 

“A participação do Brasil na COP-21 foi estratégica para o sucesso da convenção, tanto por ser um dos países que estabeleceu meta ambiciosa de redução de suas emissões (reduzir em 37% suas emissões de gases de efeito estufa até 2025, totalizando uma queda de 43% até 2030, comparada aos níveis de 2005), como pela atuação e liderança da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Luiz Alberto Figueiredo, que contribuíram para destravar trechos do acordo, para que ele fosse ratificado pelos participantes da cúpula. “A indústria química terá, portanto, um papel relevante junto a diversas cadeias produtivas, de modo a que essas metas sejam alcançadas”, ressalta a diretora de Assuntos Técnicos da Abiquim, Andrea Carla Cunha.

Neste cenário, o evento “O Acordo de Paris”, realizado pela Abiquim, promoverá um debate entre a indústria química e membros do governo, para apontar como a indústria pode contribuir para que toda a cadeia produtiva do País reduza as emissões de gases de efeito estufa. A abertura do evento contará com o presidente-executivo da Abiquim, Fernando Figueiredo, e o coordenador do Comitê para o Desenvolvimento Sustentável da Associação, Weber Porto. Para Porto, a indústria química depende de uma gestão sustentável para se desenvolver: “Estou convencido que a sustentabilidade e as atividades responsáveis de negócios são vitais para o futuro da indústria química”, declara.

O secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, José Miguez, que fez parte da comitiva brasileira no evento da ONU, fará a apresentação “A COP-21 e a posição brasileira”. O presidente do Conselho Diretor da Abiquim, Carlos Fadigas, apresentará “As soluções da química para a sustentabilidade”. 

A programação contará ainda com uma mesa redonda com as participações do coordenador-geral de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas do Ministério da Fazenda, Aloísio Melo; do coordenador de Mudanças Globais de Clima do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (CGMC/MCTI), Márcio Rojas; de José Miguez; e do vice-presidente do Conselho Diretor da Abiquim, Ralph Schweens. A coordenação da mesa será do diretor de Desenvolvimento Sustentável da Braskem, Jorge Soto.

O evento “O Acordo de Paris” será realizado pela Abiquim com o patrocínio de Braskem, Covestro, Evonik e Rhodia.


Soluções e o papel da indústria química 
A indústria química já trabalha para potencializar os impactos positivos e controlar os negativos. “Fazemos isso por meio do Programa Atuação Responsável®, gerenciado pela Abiquim no Brasil desde 1992. Com o Programa, temos evoluído consistentemente. Um exemplo é a redução da intensidade de emissões de gases de efeito estufa. Entre 2006 e 2014, reduzimos mais de 30%, demostrando a melhoria da nossa eficiência”, explica Jorge Soto.  

O executivo lembra que produzir de forma cada vez mais eficiente não é a única contribuição da indústria química. Suas soluções e produtos já colaboram com outras cadeias produtivas para a diminuição das emissões. “Quando embalagens são utilizadas, são reduzidas as perdas de alimentos. No caso dos plásticos, estudo da Denkstat (consultoria austríaca de meio ambiente) mostrou que o uso dos plásticos evita 5 a 9 vezes as emissões que acontecem em todo o ciclo de vida dos produtos. O uso de plásticos em aviões, automóveis, embalagens, isolamento térmico são exemplos de aplicações que contribuem significativamente para a mitigação das mudanças climáticas”. 

O vice-presidente do Conselho Diretor da Abiquim, Ralph Schweens, concorda que os consumidores exercem um papel importante na preservação do meio ambiente. “As mudanças climáticas e os impactos ambientais originados pela ação do homem são alguns dos principais desafios que a sociedade enfrenta atualmente. Os consumidores estão atentos a esse cenário e demandam do governo e das organizações a adoção de ações que visam o desenvolvimento sustentável”.



Serviço 
Evento: “O Acordo de Paris: A contribuição da indústria química para a agenda brasileira”
Data: 1º de abril 
Horário: 13h30 às 17h 
Local: Condomínio Millenium 
Avenida Chedid Jafet, 222 – Auditório – Vila Olímpia – São Paulo/SP 
Entrada gratuita – vagas limitadas
Inscrições: eventos@abiquim.org.br 



Informações à imprensa:
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