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Déficit em produtos químicos atinge US$ 14,3 bilhões no primeiro semestre de 2014

Terca-Feira, 15 de Julho de 2014

REINTEGRA permanente deve fomentar exportações, mas ressarcimento fiscal ainda é insuficiente  

As importações brasileiras de produtos químicos no primeiro semestre do ano somaram US$ 21,1 bilhões, queda de 4,0% em relação a igual período de 2013. Em volume, entretanto, as compras externas ultrapassam 18,1 milhões de toneladas, crescimento de 4,6% e um novo recorde para o período. No mês de junho, especificamente, foram importados US$ 3,7 bilhões, redução de 11,5% em relação ao valor registrado em maio e de 3,4% na comparação com o mês de junho de 2013.

As exportações brasileiras de produtos químicos, por sua vez, tiveram no mês de junho, uma queda de 2,9% em relação a maio deste ano, totalizando US$ 1,2 bilhão. No agregado do primeiro semestre, as vendas externas somaram US$ 6,8 bilhões, queda de 2,9% em relação ao primeiro semestre do ano anterior.

O déficit acumulado da balança comercial de produtos químicos atingiu US$ 14,3 bilhões no primeiro semestre deste ano. Nos últimos 12 meses (jul/13 a jun/14), esse indicador registra US$ 31,3 bilhões, mantendo a expectativa de pequeno desvio em relação ao déficit recorde de US$ 32 bilhões, em 2013.

Os intermediários para fertilizantes, com importações da ordem de US$ 3,2 bilhões no semestre, foram os produtos mais importados neste ano, apesar da redução de 19,7% em relação a igual período de 2013. Em volume, estes mesmos produtos atingiram 10,1 milhões de toneladas importadas até junho. 

Segundo a diretora de Assuntos de Comércio Exterior da Abiquim, Denise Naranjo, o reestabelecimento do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra) em caráter permanente e outras medidas de estímulo à produção, recentemente anunciadas pelo Governo, são importantes para o setor industrial. “O pacote de estímulos fiscais da Medida Provisória nº 651 é um avanço para a indústria. A reinstauração do Reintegra é um fator relevante como estímulo às exportações brasileiras. Porém, é necessário adequar o regime a um patamar que corresponda à realidade dos tributos pagos e não recuperados do processo de industrialização”, alerta Denise Naranjo.


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