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Elasticidade da demanda por produtos químicos em relação ao PIB é superior a três

Quinta-Feira, 06 de Marco de 2014

Demanda nacional por produtos químicos cresceu 7,1% em 2013 em relação a 2012, enquanto PIB registrou aumento de 2,3% no mesmo período

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou nessa quinta-feira, 27 de fevereiro, crescimento de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2013. Com isso, segundo levantamento da Equipe de Economia e Estatística da Abiquim, a elasticidade da demanda por produtos químicos de uso industrial em relação ao PIB foi superior a três no ano passado, o que demonstra a forte presença transversal da química e o efeito multiplicador nas diversas atividades da economia. Essa é a maior elasticidade do setor desde 2003, quando ela foi quatro.

A demanda interna por produtos químicos registrou alta no ano passado de 7,1% em relação a 2012. No entanto, como a produção não teve o mesmo desempenho, subindo apenas 1,60%, foram as importações que mais se beneficiaram desse aumento da demanda brasileira. O volume importado de produtos químicos de uso industrial subiu 17,6% em 2013. 

No entanto, a base deprimida de comparação do Consumo Aparente Nacional (CAN) – medida da demanda interna por produtos químicos – de 2011 e 2012 explicam essa relação maior. De acordo com a diretora de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira, analisando-se um período mais longo, de 2010 a 2013, o PIB cresceu 2% ao ano, enquanto que o CAN do segmento de produtos químicos cresceu 3,7% ao ano, o que representa uma elasticidade média de 1,8 no período.

O déficit da balança comercial de produtos químicos vem preocupando o setor há anos. Em 1990, o déficit era de apenas US$ 1,2 bilhão. Enquanto que em 2013, esse número atingiu o recorde histórico de US$ 32,0 bilhões. Esse valor representa 30,4% do déficit brasileiro de manufaturados, que, de acordo com levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), foi de 105,3 bilhões em 2013.

Para Fátima, o crescente déficit do segmento é consequência da perda de competitividade. “No início da década de 1990, conforme dados do IBGE, a química ocupava a primeira posição no ranking industrial brasileiro. Com a dificuldade de agregação de valor à produção nacional, entre inúmeros outros gargalos que afetam a competitividade nacional, em 2010 – último dado disponibilizado pelo Instituto –, a química caiu para a quarta posição. Esse fato ajuda a explicar a explosão das importações e do déficit da balança comercial brasileira de produtos químicos”, conclui a diretora.



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