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Produção e vendas da indústria química têm alta no início do 2º semestre

Segunda-Feira, 03 de Setembro de 2012

Volumes de produção e vendas internas da indústria química tiveram resultado positivo no segundo semestre do ano, mostra o RAC (Relatório de Acompanhamento Conjuntural) da ABIQUIM – Associação Brasileira da Indústria Química. Na comparação mensal, a produção aumentou 10,82% e as vendas internas cresceram 10,37%, em relação a junho. No acumulado do ano, o índice de produção teve alta de 4,91% e o de vendas internas registrou elevação de 8,26%, sendo o melhor dos últimos cinco anos.

 
O índice de preços caiu 1,49% no mercado interno em julho, registrando aumento de 7,29% no acumulado do ano. Na avaliação da ABIQUIM, aparentemente os clientes que estavam com estoques baixos, porque tinham expectativas de que os preços cairiam no mercado
interno, como vinham caindo no mercado externo, voltaram a comprar.

De acordo com a entidade, embora nos últimos meses as importações estejam mais contidas, há no setor muita preocupação com a desaceleração da economia mundial, especialmente China e alguns países europeus, em razão da redução que esse ritmo menor trará à demanda por produtos químicos.

Para a diretora técnica de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna, deve-se destacar a indústria química americana, que passa por uma fase de ganhos de competitividade em relação ao Brasil. “A tarifa de energia elétrica americana é metade da brasileira e o preço do gás natural é quatro vezes mais baixo do que o brasileiro. Tais condições favoráveis são responsáveis pelo ressurgimento da indústria petroquímica americana e pelo boom de investimentos”, explica a executiva. A economista acredita que o Governo tem dado sinais de que está preocupado com a retomada da competitividade da indústria e adotou importantes medidas nos últimos meses no âmbito do Plano Brasil Maior, e, em breve, deve anunciar alguma medida na direção da redução dos encargos que incidem sobre a tarifa de energia elétrica. “Porém, ainda faltam ações de caráter mais estrutural e que estimulem a indústria brasileira a ocupar a capacidade ociosa e a investir em novas plantas industriais”, salienta.