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“Gestão ambiental preventiva é estratégica para sobrevivência da indústria química”, diz Abiquim

Sexta-Feira, 07 de Junho de 2013

Nesta Semana do Meio Ambiente, a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) divulga os indicadores de desempenho da indústria química brasileira, como resultado dos esforços realizados na conservação ambiental. O levantamento reúne dados de 2006 a 2011, que mostram o avanço do setor na redução do consumo de água e energia, na diminuição da geração de resíduos sólidos e na evolução do tratamento de efluentes. Segundo o assessor-técnico de Assuntos Regulatórios e Meio Ambiente da Abiquim, Obdulio Fanti, os indicadores de sustentabilidade ambiental demonstram a transparência das ações na gestão ambiental. “Os indicadores são importantes para a implantação de estratégias de melhoria contínua do desempenho ambiental”, explicou.

Alinhado à Política Nacional de Resíduos Sólidos, o relatório mostra redução de 14,8% na geração de resíduos entre 2006 e 2011. As ações do Programa Atuação Responsável® possibilitaram uma queda significativa na emissão de dióxido de carbono equivalente (CO2eq), passando de 542 quilos em 2006 para 300 quilos em 2011. Quanto ao consumo de energia, apesar da produção de químicos para uso industrial ter crescido 30% no período citado, o consumo manteve-se estável, graças a iniciativas de autoprodução e cogeração de energia elétrica, reaproveitamento energético dos processos produtivos e a crescente utilização de biomassa.

Em relação à Gestão de Recursos Hídricos, o levantamento mostra que a água descartada pelas indústrias vai além das exigências regulatórias em termos de qualidade do efluente. Segundo o estudo, a intensidade dos componentes orgânicos no efluente teve redução significativa, alcançando 35,11%. 

Na opinião do coordenador da Comissão de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Abiquim, Luiz Carlos Álvares Marques, os aspectos preventivos de controle ambiental são estratégicos para o sucesso do setor químico do País. As atividades da Comissão estão sob a gerência de Assuntos Regulatórios, responsável também pela implementação dos programas de gestão de substâncias e produtos químicos (REACH, SAICM e GPS) e pelas ações desenvolvidas pela ABNT, no Comitê Brasileiro de Química. Segundo Nicia Mourão, gerente de Assuntos Regulatórios, a área de cumpre papel relevante junto ao governo nas convenções de Roterdã, Estocolmo e Basileia, e acompanha os projetos de leis ambientais do Congresso Nacional, fazendo a interface entre o meio empresarial e Ministério do Meio Ambiente, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ibama, órgãos estaduais de meio ambiente e a sociedade em geral em debates sobre a implementação da Política Nacional de Mudanças Climáticas, da Política Nacional de Recursos Hídricos e da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Considerando as mudanças climáticas, a entidade elabora as informações do inventário de Gases de Efeito Estufa da Indústria Química para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e, em 4 de novembro, realizará o seminário ‘Mudanças Climáticas: em busca de soluções sustentáveis’ em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), em São Paulo.

O levantamento completo dos indicadores estará disponível a partir desta sexta-feira, 7 de junho, no site da Abiquim.